quinta-feira, novembro 21, 2024
Internacional

Os impactos do dólar mais caro para os consumidores

– No terceiro trimestre de 2014, a cotação do dólar entrou em uma trajetória de alta. A tendência para o mercado de câmbio no Brasil neste ano, segundo o economista e professor da Sustentare Escola de Negócios, Ricardo Della Santina Torres, é de desvalorização da moeda brasileira.De acordo com cem instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central, a expectativa é que a moeda norte-americana encerre o ano a R$ 2,80, entretanto, Torres acredita que 2015 possa terminar com cotação acima de R$ 3,00 por dólar.
“O que chamamos de ambiente econômico propício ao crescimento não existe neste momento no Brasil. Como resultado disso, a tendência do mercado de câmbio no país é de uma desvalorização do real neste ano”, explica o economista.


Outro fator também influencia na cotação do dólar. Segundo Torres, a recuperação da economia americana está fazendo com que os dólares voltem para lá, fazendo com que a moeda se valorize em relação às demais
Do ponto de vista do consumidor, os impactos desta alta são péssimos. No dia a dia, a cotação do dólar influencia os preços de vários produtos e serviços. “A maioria dos produtos que consumimos tem seus preços baseados naqueles praticados no mercado internacional de commodities. Assim sendo, se o dólar se valoriza, tudo fica mais caro para nós”, diz Torres.
Alimentos, carros, viagens ao exterior – tudo fica mais caro. No caso dos alimentos produzidos para o mercado interno, por mais que não haja influência direta, os agricultores precisam comprar insumos importados, como agroquímicos e adubos, e isso acaba aumentando o custo de produção.


“Como a elevação da cotação do dólar foi mais significativa a partir de outubro, a safra deste verão não deve conter esse aumento de custo baseado na moeda estrangeira, já que os insumos foram comprados antes dessa data”, explica Ilmar Borchardt, gerente do Cepa (Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola), da Epagri/SC.
Nas viagens internacionais as consequências são ainda maiores. Nestes casos a cotação é baseada no dólar turismo – mais caro que o comercial. As agências de viagens costumam converter para reais os pacotes para o exterior no ato da compra e até oferecem um valor mais barato por dólar, dependendo de suas reservas da moeda.


Entretanto, segundo a CVC, as variações do câmbio não chegam a interferir nas vendas de pacotes de viagens ao exterior, já que os consumidores costumam planejar a viagem ao exterior com antecedência e preferem absorver essas diferenças parcelando a viagem.
Mas além da desvalorização do Real, o turista brasileiro que viaja ao exterior ainda se depara o imposto cobrado para operações financeiras (IOF), que desde o ano passado é de 6,38% para compras realizadas com cartão de crédito e de débito internacional.

G1 Brasil – Manhuaçu Notícia

Marta Aguiar

Eu, Marta Rodrigues de Aguiar nasci em: 27/08/1958, sou funcionária pública, fui a primeira presidente do Conselho de Turismo, sou escritora e acadêmica da (ACLA), Academia de Ciências Letras e Artes de Manhuaçu-MG, Possuo cursos de Organização de Eventos, Secretariado Executivo, Informática, Designer Gráfico, (CorelDraw e PhotoShop), Cursando mais uma vez Designer Gráfico na Prepara com mais duas especializações. (CorewDraw, PhotoShop, PageMaker e InDesigner). Sou Repórter e Fotógrafo, trabalhei com Devair Guimarães no Jornal das Montanhas.

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