Turista de MG é esfaqueada e espancada durante assalto no ES
– A comerciante mineira Mara Rubia Abranches, 42 anos, que estava passando férias em Vila Velha, foi assaltada, esfaqueada e agredida por um criminoso, durante um assalto, nesta quinta-feira (29). O crime aconteceu quando a turista estacionava o carro, um Citroën Xsara Picasso, na Avenida Estudante José Júlio de Souza, na Praia de Itaparica.
O homem mandou a comerciante entregar tudo o que tinha. A vítima pediu calma ao assaltante e disse que não tinha dinheiro. Ele então mandou Mara Rubia entregar a bolsa, que estava no banco do carona.
Agressão
A comerciante afirmou que iria entregar e, antes mesmo de se virar para pegar a bolsa, o criminoso começou a esfaqueá-la. Foram três golpes do no rosto, um no braço, além de vários socos contra a turista dentro do carro.
A vítima tentou abrir a porta do carro pela primeira vez e foi impedida pelo criminoso, que a empurrou de volta, prendendo os dedos da comerciante. O homem continuava agredindo a turista, que tentava se desvencilhar e, novamente, empurrou a porta do carro. Dessa vez, ela conseguiu escapar do criminoso e correr.
Ele pegou a bicicleta, contornou o carro, roubou a bolsa dela, colocou no bagageiro da bicicleta e fugiu levando a carteira com os documentos, cartões, além de dois anéis de ouro. Testemunhas acionaram a Polícia Militar, que chegou até o local e levou a turista para o Hospital Antonio Bezerra de Faria. Após receber atendimento, a vítima ficou com o rosto muito inchado, mesmo assim registrou a ocorrência.
Indignação
Revoltada com o assalto que sofreu enquanto estava no seu carro em Praia de Itaparica, Vila Velha, a comerciante mineira Mara Rubia Abranches disse que nunca imaginou que passaria por isso e afirmou ter pensado que iria morrer quando foi agredida pelo criminoso.
Como tudo começou?
Eu estava sentada no carro, pois tinha acabado de parar para atender o telefone. Ele chegou ao meu lado e disse que eu tinha perdido, pediu dinheiro, eu falei que não tinha. Me pediu a bolsa, eu falei que ia dar, mas ele começou a me esfaquear e agredir.
O que você fez nesse momento?
Eu estava gritando, pedindo socorro. Eu ainda consegui abrir a porta, ele fechou e ainda prendeu meus dedos. Eu tentei de novo e consegui abrir a porta. Aí, eu saí correndo. Ele deu a volta no carro, abriu a porta do carona, pegou minha bolsa e fugiu em direção à Rodovia do Sol.
O que você pensou quando estava sendo agredida?
Eu quase fui morta. Se eu não fosse muito esperta, ele tinha me matado. Eu ia parar na praia para dar uma volta, enquanto meu irmão estava fazendo compras. Agora, vou voltar para minha casa deformada. É um absurdo isso.
* Com colaboração de Victor Muniz, do jornal A Gazeta.
G1 – Manhuaçu Notícia
