quarta-feira, novembro 20, 2024
Editorial

Trabalhadores podem vir a pagar pela incompetência dos governantes

Muito se fala sobre este assunto, mas ninguém na realidade tem a capacidade de encontrar uma solução que não seja penalizar o trabalhador já tão prejudicado com o pior salário já praticado no mundo.

Tem tanta coisa errada neste país que se não houver uma reforma de valores, de éticas não vamos chegar a lugar algum.
A reforma da Previdência precisa ser justa, caso contrário será como dar um tiro no próprio pé. Não é necessariamente mexendo na idade miníma ou no tempo de contribuição dos pequenos que irá resolver a situação. A Previdência deveria estabelecer um limite de teto máximo para todas as aposentadorias.
Existem pessoas hoje aposentadas com R$ 5.000,00, R$10.000,00, R$15.000,00, R$20.000,00, R$25.000,00, e por ai segue. Os assalariados, são pessoas que sobrevivem por milagre de Deus, trabalham duro, pegam no pesado, carregam o país nas costas, sem direto a um boa alimentação, sem direito a um mínimo de conforto, quando chegam aos 60 anos já estão que não aguentam mais. Isso no caso dos homens, no caso das mulheres a coisa é muito pior, porque a mulher tem dupla jornada.
Falta dinheiro para pagar a aposentadoria do trabalhador, mas não falta para pagar auxilio reclusão de delinquentes. Alias, o Brasil é uma fábrica de delinquentes. Vivemos em um país que não valoriza o seu povo, não oferece oportunidades, criaram a Bolsa Família para ter os menos favorecidos nas mãos, fazem política em cima disso.
A algumas décadas crianças aprendiam a trabalhar desde cedo, aprendiam a dar valor ao que conseguiam com o suor do rosto. Hoje temos ai o Estatuto da criança e do adolescente que proíbe o menor de trabalhar e com isso estamos transformando o país em uma nação de vagabundos. Se a sociedade não pode empregar, os traficantes empregam.
De acordo com pesquisas já realizadas, o Brasil está se tornando um país de velhos, isso porque as crianças e jovens estão morrendo de overdose, assassinadas por queima de arquivo, por disputa de território, ou por dividas contraídas com traficantes.
Enquanto não aprenderem que não basta dar o peixe, mas que é necessário ensinar a pescar, vamos continuar do jeito que estamos, no fundo do poço.

 

Marta Aguiar

Eu, Marta Rodrigues de Aguiar nasci em: 27/08/1958, sou funcionária pública, fui a primeira presidente do Conselho de Turismo, sou escritora e acadêmica da (ACLA), Academia de Ciências Letras e Artes de Manhuaçu-MG, Possuo cursos de Organização de Eventos, Secretariado Executivo, Informática, Designer Gráfico, (CorelDraw e PhotoShop), Cursando mais uma vez Designer Gráfico na Prepara com mais duas especializações. (CorewDraw, PhotoShop, PageMaker e InDesigner). Sou Repórter e Fotógrafo, trabalhei com Devair Guimarães no Jornal das Montanhas.